segunda-feira, 7 de março de 2011

Tem dias que,



Tem dias que eu me sinto estranha, me sinto afastada do mundo, sinto que as pessoas não querem falar comigo, me sinto só, talvez possa ser apenas coisa da minha cabeça, mas mesmo assim isso é ruim.

4 comentários:

  1. Minha sobrinha Maay, gostei do seu blog, parabéns!
    Abraços
    Marcio Rocha

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  2. Filosofia
    A depressão na adolescência

    Você já se sentiu infeliz, sem vontade de estudar ou de ver os amigos, sem forças mesmo para fazer aquilo de que mais gosta? Na maioria das vezes em que essa sensação de abatimento nos envolve, estamos vivendo um fenômeno normal a qual damos o nome de tristeza. A tristeza é algo momentâneo, uma espécie de melancolia que nos toma, mas que em pouco tempo se vai, desaparece, é superada.

    Mas e quando isso não acontece? E quando essa tristeza fica e impede-nos de levar a vida como deveríamos, de seguir com nossos planos ou mesmo de pensá-los? Aí é possível que estejamos em outro lugar: não mais no campo da chamada normalidade mas, sim, enfrentando algo patológico; ou seja: uma doença. Estamos falando aqui da depressão.

    Por muito tempo, psicólogos, psiquiatras e psicanalistas acreditaram que a depressão não podia afetar crianças ou adolescentes.


    Isso porque, de uma maneira bastante equivocada, pensava-se que: em primeiro lugar, crianças e adolescentes não enfrentavam conflitos existenciais suficientemente problemáticos para que pudessem ficar deprimidos (a vida nessa fase, portanto, seria mais fácil e tranquila). O outro erro estava ligado ao desconhecimento das causas da doença: há uma questão fisiológica, química melhor dizendo, além da puramente mental, que influencia diretamente no surgimento da maioria dos casos de depressão.

    Essas duas formas equivocadas de se pensar a questão foram esquecidas, superadas, e hoje em dia sabemos que tanto crianças quanto adolescentes enfrentam angústias sérias. E ainda: os problemas de desequilíbrio bioquímico podem atingir pessoas de qualquer idade. Por isso, ambas as faixas etárias possuem tanta chance de desenvolver uma depressão quanto alguém na fase adulta.

    A estimativa, aliás, é a de que cerca de 7% das pessoas viveram um episódio depressivo grave antes dos 15 anos. Outro dado que chama a atenção sobre a importância de nos preocuparmos com a depressão na infância e na adolescência é o seguinte: cerca de 30% dos pacientes adultos deprimidos relataram que seu primeiro episódio depressivo ocorreu antes mesmo que eles completassem 20 anos. Entre adultos, pesquisas apontam que entre 10% e 25% das pessoas que procuram ajuda médica o fazem por conta de sintomas de depressão.

    Aliás, é sempre importante lembrarmos que a depressão é uma doença como qualquer outra, seja esta uma infecção ou uma enxaqueca, e que, portanto, precisa de tratamento. Muitos jovens não conversam com seus pais ou amigos sobre essa questão com medo de serem mal compreendidos, ou mesmo de sofrerem algum tipo de discriminação.


    Não há por que termos vergonha da depressão que, como vimos, trata-se de um mal que afeta uma enorme quantidade de pessoas no mundo, independentemente da idade e da condição social.

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  3. FONTE : http://clickeaprenda.uol.com.br/mostraConteudo.action?nivel=M&codigoPagina=NOT1010251001

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